
Depois de ter morado em Londres, voltou para o seu país em 1988, por altura da morte da mãe. O seu retorno à Birmânia, no momento denominada Myanmar, coincidiu com a eclosão de uma revolta popular espontânea contra vinte e seis anos de repressão política e de declínio económico no país. Em pouco tempo, Suu Kyi tornou-se a líder do movimento de contestação ao regime militar.

No ano 1988, morreram dez mil pessoas em consequência das medidas de repressão adoptadas pelo regime. Após o seu partido (a Liga Nacional para a Democracia) ter obtido uma vitória grandiosa nas eleições de 1990, Suu Kyi viu-se em prisão domiciliária pela junta militar que governa o seu país. A Birmânia continuou a ser dirigida pelo general Ne Win num regime ditatorial, mas a luta pela democracia ganhava muita visibilidade e apoio internacional.

Em 1990, Aung San Suu Kyi ganhou o prémio Sakharov de liberdade de pensamento, e em 1991 foi corudada com o Prémio Nobel da Paz.

Em 1995 o regime militar decidiu levantar a pena de prisão domiciliária imposta à Prémio Nobel, como sinal de abertura democrática dirigido à comunidade internacional. As liberdades individuais de Suu Kyi, porém, continuam muito limitadas.
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